segunda-feira, 4 de maio de 2009

Vasco Granja



Há muito, muito tempo, quando o mundo parecia tão mais limitado nas oportunidades, os jovens puderam conviver com uma das formas de arte que na cultura anglo-saxónica se foi desenvolvendo , desde os anos trinta.
A partir do fim do cinema mudo, dos anos vinte, Walt Disney criaria uma galeria de figuras que enterneceram sucessivas gerações e lhes deram horas de divertimento, num tempo e num País onde apenas o protótipo de um Sr. Silva parecia ter cabimento. Num mundo em conflito nada acontecia em Portugal.
Foi a partir do 25 de Abril que o cinema de animação começou a ser m
ostrado na televisão. Figuras inesquecíveis como o Rato Mickey, O Pateta, o Gato Silvestre, ou mais tarde os Lonely Tunes e as Merrie Melodies trouxeram um conjunto de realizadores que em animação davam aos mais pequenos e maiores uma forma de distracção, mas também de cultura. Mais tarde surgiriam ainda figuras tão interessantes, como fascinantes, como os Flintstones ou a Pantera.
O homem que em Portugal nos trouxe tantas dessas figuras, tendo contribuído para o desenvolvimento da banda desenhada e do cinema animado chamava-se Vasco Granja.
Foi igualmente uma figura que lutou pela liberdade de expressão durante o Estado Novo, e
esteve ligado à dinamização da saudosa revista Tintim.
Aqui fica uma singela evocação da memória de um tempo ainda próximo, mas já tão longínquo, na figura de um homem que trouxe até nós um mundo cheio de fantasia e encanto, e por isso a beleza de novas descobertas.
Para todos os que não viveram com esse tempo de animação, onde apareciam filmes de diferentes países fica em baixo o link, de uma, das muitas séries que trouxe até nós.


1 comentário:

Lina disse...

Vasco Granja, apelidado também "o pai" da pantera cor de rosa, aparecia todos os sábados na RTP, antes do cartaz TV, apresentado por um "senhor" de nome Jorge Alves que nos dava a conhecer a programação para a semana seguinte.
Vasco Granja, aparecia com um sorriso enorme e dizia: "olá amiguinhos", era assim que ele nos cumprimentava...
Bons tempos...
Ficavamos agarrados ao ecran, a olhar aquelas curtas metragens de desenhos animados dos paises de leste, sem entender muito bem que lingua era aquela.
Já passaram tantos anos...