domingo, 31 de maio de 2009

Músicas ... Joseph Haydn


Joseph Haydn foi um dos três grandes compositores do chamado, «classicismo veniense» (1), e faz hoje justamente, duzentos anos que morreu este que em 1785, um jornal londrino considerava, «o Shakespeare da Música» (2).

Nasceu em Rohrau, na Áustria, filho de uma família de camponeses, teve o primeiro contacto com a música, primeiro em Hainburg e depois na Catedral de Santo Estevão, através da acção do director de coro, que era seu primo. A família aristocrática húngara Esterházy de Galantha, apoiou-o, em especial o princípe Nicolau, com o qual pôde desenvolver as suas criações. A obra de Haydn é talvez a última grande expressão artística do Antigo Regime, como apoio a um artista, na área da música.

As suas criações musicais envolveram diferentes géneros musicais vocais e instrumentais e no fim da vida preparou o caminh opara as obras sinfónicas do romantismo. este movimento não lhe reconheceu grande valor, pois Haydn, tendo vivido uma vida pacata e sem grendes mistérios, e construindo a sua música com alguma iformalidade e aspectos de surpresa não encantava os febris românticos.

No seu tempo foi um compositor célebre, apreciado por Napoleão, com uma obra que circulou amplamente pela obra e que teve um dos seus pontos mais altos nos concertos públicos de Londres nas temporadas de 1791-92 e 1794-95. Como grandes produções deixou a sua genialidade expressa em obras como As sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz, a Criação e as Estações ou ainda as sinfonias O Urso ou a Surpresa e o Relógio.
Abaixo um exemplo da sua música, Cello Suite Nº 1 Major, (Parte 1)

(1) , (2) - Jornal Público, edição de 31 de Maio de 2009
(Imagem, in lastfm.com)

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