quinta-feira, 21 de maio de 2009

Os Pobres Países...


Interrogai-vos certamente de que Países poderão ser esses que aqui decidimos falar um pouco. Pensais por certo que serão alguns onde por estes dias a crise económica e social mais se faz sentir. Desculpai, mas nem que seja por breves momentos, utilizemos um pouco a imaginação.

Os pobres países de que vos falamos, são episódios momentâneos da História. Coisa irrelevante.
1º - A Grã-Bretanha. Neste triste País o speaker da Câmara dos Comuns, decidiu-se demitir porque alguns deputados decidiram usar dinheiros públicos em benefício próprio. Desvio para aplicação em fundos imobiliários? Não, apenas para arranjar os malmequeres e os lírios dos seus jardins. Uma insanidade no Reino de Sua Majestade.

2º - Bélgica. Neste plano País a norte, o primeiro-ministro na sequência de alegadas acusações de pressões do poder político sobre o poder judicial, na figura de hipotéticos contactos, sugeriu a demissão de todo o governo.

Nestes tristes exemplos, onde a ética republicana não entra, existirá outra, paupérrima que faz cidadãos passarem por serem representados por políticos que dão estes exemplos próprios de povos que não sabem honrar a sua História e o seu povo.

Aqui não temos esses contratempos. Somos um povo pobre, mas feliz. Temos um Parlamento à altura. Representamos as nossas causas em circuitos integrados de memória RAM onde a presunção está acima de todas as conveniências. Comparem o Parlamento em Londres e o de Lisboa. Vejam como a nossa superioridade tecnológica esvazia as palavras dos pobres súbditos de Sua Majestade. A causa do nosso sucesso? Simples.
Fomos alimentados a farinha Maizena. É o que falta a estes europeus, agarrados a uma ética carente de pragmática: Maizena, muita Maizena. Aprendam com quem sabe.

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