«Como bem fundamental, o trabalho é a expressão pessoal dos indivíduos, meio ordinário de subsistência, contributo para a vida comum, colaboração na obra criadora da riqueza (...)» (1)
Se a crise da sociedade ocidental se funda no presente momento numa decadência moral, uma das suas manifestações mais preocupantes é a forma como o trabalho é encarado. A ideia e função do trabalho evoluiu muito nas últimas décadas, a ponto de ser difícil reconhecer os valores de dignidade que já teve.
O trabalho é hoje uma simples mercadoria e o seu operário fabrica as relações de produção numa doutrina economicista, onde os valores estão desregulados. O poder instala-se para reproduzir relações de trabalho de dominância, onde o valor do indivíduo está esquecido, numa doutrina dizem para responder às necessidades do mercado. Puro engano. As necessidades do mercado de trabalho está construído em aparentes verdades, que servem não o mercado, mas os mercadores que o regulam.
Por isso o tempo natural do trabalho não é respeitado e todos na sociedade se tornam apenas utilizadores de variados serviços. Já não há doentes, utilizadores de serviços de saúde. Já não há alunos, mas sim os que utilizam a escola. Já não há pessoas, mas apenas autómatos que respondem ao mercantilismo onde o esforço e a dedicação não se valorizam mais. O conteúdo dispensa a forma.
É este neoliberalismo que reina, também em Portugal, onde após um curto e limitado Estado Social os progressistas avançam para o futuro, onde a dignidade do homem é uma utopia do passado. É preciso lutar contra esta ideia que pretende subdesenvolver o trabalho e quem o realiza. É preciso neste dia 1 de Maio lutar contra esta aparência de Democracia que pretende restringir o Homem a uma dimensão que não é a sua.
Um Estado que legitima os crimes económicos dos poderosos, que não fiscaliza os contratos laborais nas empresas que financiou, que desperdiça em obras de fachada, que manipula a imagem com o fim elevado de se perpetuar revela estar distante do valor do trabalho. Ele é o que dignifica e aquele através do qual o homem, pela sua inteligência pode repartir a criação de riqueza. Quando o trabalho tem menos importância que o capital, a sociedade só poderá antever graves crises de subsistência, mas também de coerência colectiva.
Se a crise da sociedade ocidental se funda no presente momento numa decadência moral, uma das suas manifestações mais preocupantes é a forma como o trabalho é encarado. A ideia e função do trabalho evoluiu muito nas últimas décadas, a ponto de ser difícil reconhecer os valores de dignidade que já teve.
O trabalho é hoje uma simples mercadoria e o seu operário fabrica as relações de produção numa doutrina economicista, onde os valores estão desregulados. O poder instala-se para reproduzir relações de trabalho de dominância, onde o valor do indivíduo está esquecido, numa doutrina dizem para responder às necessidades do mercado. Puro engano. As necessidades do mercado de trabalho está construído em aparentes verdades, que servem não o mercado, mas os mercadores que o regulam.
Por isso o tempo natural do trabalho não é respeitado e todos na sociedade se tornam apenas utilizadores de variados serviços. Já não há doentes, utilizadores de serviços de saúde. Já não há alunos, mas sim os que utilizam a escola. Já não há pessoas, mas apenas autómatos que respondem ao mercantilismo onde o esforço e a dedicação não se valorizam mais. O conteúdo dispensa a forma.
É este neoliberalismo que reina, também em Portugal, onde após um curto e limitado Estado Social os progressistas avançam para o futuro, onde a dignidade do homem é uma utopia do passado. É preciso lutar contra esta ideia que pretende subdesenvolver o trabalho e quem o realiza. É preciso neste dia 1 de Maio lutar contra esta aparência de Democracia que pretende restringir o Homem a uma dimensão que não é a sua.
Um Estado que legitima os crimes económicos dos poderosos, que não fiscaliza os contratos laborais nas empresas que financiou, que desperdiça em obras de fachada, que manipula a imagem com o fim elevado de se perpetuar revela estar distante do valor do trabalho. Ele é o que dignifica e aquele através do qual o homem, pela sua inteligência pode repartir a criação de riqueza. Quando o trabalho tem menos importância que o capital, a sociedade só poderá antever graves crises de subsistência, mas também de coerência colectiva.
(1) D. Carlos Azevedo, «Emprego sem Trabalho, in Correio da Manhã, 1/05/2009
(Imagem, Albert Edelfelt, Jardin des Tuileries,
in O Impressionismo, direcção de Ingo F. Walther)
in O Impressionismo, direcção de Ingo F. Walther)
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