sábado, 6 de junho de 2009

A Operação Overlord

Lembramos hoje, os sessenta e cinco anos do desembarque nas praias da Normandia, pelas forças aliadas, de modo a pôr fim a um regime que foi a expressão acabada do Mal absoluto, o Nazismo. Operação pensada ao longo de dois anos, para derrubar a muralha do Atlântico, foi dirigida por David Eisenhower e Bernard Montgomery colocou no campo das praias de França cerca de cento e cinquenta e dois mil homens. O custo em vidas humanas foi enorme. Mais de cem mil mortos entre civis, forças aliadas e o lado alemão.

O Presidente americano Barack Obama deslocou-se hoje a este local para relembrar a importância do significado dos que lutaram e perderam a vida nestas praias, como a de Ohama. Ali n
o memorial, marcou a cerimónia com a alerta de como alguns podem mudar o sentido dos dias, no pior sentido, quando a consciência e a humanidade não guiam as suas acções. E disse-nos que outros, homens absolutamente normais, imersos numa valentia imensa, participando numa acção de profundo perigo conseguiram realizar uma acção grandiosa, mudando o futuro da Humanidade e de diversas gerações. O exemplo da dignidade sobre a maldade que, todos hoje precisamos de celebrar, para reconstruir a sua memória no próprio presente, contra o tempo do esquecimento.

O presidente americano deu mais uma vez uma lição de humildade e de grandeza, ao dizer aos líderes europeus que, é possível pela acção de cada pessoa, mudar o que não está de acordo com a nossa humanidade, e sobretudo lutar, acima de qualquer cultura pelo que é digno. O presidente americano vem pela segunda vez à Europa mostrar o caminho.

O caminho de exigir o respeito por todos, árabes e judeus, reconhe
cendo a História e tomando acções pela real defesa daquilo que ele chamou «a nossa humanidade partilhada». Daquelas praias soube abrir uma porta que a Europa não consegue compreender. A União Europeia e alguns dos líderes dos mais importantes Países continuam ao lado deste futuro que Obama lhes propõe. O caminho é novo e diferente. Já não adianta gritar sobre a derrota dos sistemas totalitários. Existe uma novo mundo a construir e com valores diferentes. Desejemos que a Europa os compreenda e queira com a América neles participar.


(Imagem, in Magunphotos.com)

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