A nova ordem mundial nascida das cinzas do nazismo prometia o respeito pela vida humana. O desenvolvimento cultural e técnico da civilização, a partir da década de sessenta permitia acreditar que era possível acima das fronteiras respeitar a individualidade de cada um. Imaginámos que a destruição de minorias culturais ou étnicas estavam destinadas a um passado de museu, o da História. Todavia, o genocídio, a guerra, o derespeito pelos direitos humanos continua em escala impressionante.
E esta tragédia sobre a Humanidade não é património de um continente, de um regime, ou de uma religião. Tivemos exemplos nobres do que caracteriza a Humanidade. De Luther King a Gandhi, quantos não ensinaram que todos fazemos parte dessa casa comum. Os homens não aprendem.
Existem refugiados em sítios tão afastados como o Darfour, o Tibete, ou a Chéchénia e até na desenvolvida Europa o pudemos assistir há poucos anos, em Sarajevo.
É um pesadelo sobre a nossa memória.
Hoje, no Dia Mundial dos Refugiados lembramos no coração os que ficaram privados de um teritório, de uma cultura, da esperança e tantas vezes da vida. Um colapso sobre mulheres, crianças, homens de tantos espaços, aos quais se perdeu a condição humana. Tantas vezes em promessas de futuro, que foram sempre a destruição de uma casa comum, este planeta e as suas vidas singulares, sempre únicas.
As Nações Unidas, criaram em 1951, o Alto Comissário para os Refugiados, que desenvolve programas de apoio em diferentes partes do mundo. Para conhecer, aceder aqui.
(Imagens, in cidadevirtual.pt)
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