O meu livro favorito tem o título «A Lua de Joana», escrito por Maria Teresa Maia Gonzalez.
Este livro é apresentado em várias cartas, que Joana escreve para a sua amiga Marta.
Marta tinha morrido há um mês e Joana ainda não se tinha conformado com a ideia de a sua melhor amiga ter morrido, ela ainda nem conseguia dizer a palavra. Marta era a sua confidente.
O pai de Joana era um médico prestigiado, passa a vida fora em reuniões, visitas ao domícilio e raramente está presente no seu dia-a-dia ou em casa. A sua mãe é dona de um pronto-a-vestir, preocupadíssima com outro seu filho, irmão de Joana, cuja relação era um pouco crítica.
Joana achava que ao escrever um diário, estava a escrever a si própria e que isso não fazia sentido. Assim preferiu escrever cartas para a sua amiga e era nelas que dizia tudo o que lhe acontecia e como se sentia sozinha. Joana apaixonou-se pelo irmão de Marta e começou a baixar as notas sem que os pais se apercebessm de nada.
Ao longo do tempo Joana percebeu que a sua amiga tinha morrido de overdose.
Este livro termina com o pai de Joana, a ler aqueles «relatos», sentindo-se impotente por não ter estado presente quando ela precisava, por não ter percebido nada... e por não ter conseguido evitar que, tal como Marta, Joana morresse por overdose.
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