terça-feira, 14 de abril de 2009

Escritas ...


Nasceu exactamente há cem anos. Natural do concelho Baião, passou a infância em Espinho, de onde partiu com dez anos para Coimbra onde estudou, tendo ainda passado por Angola. No regresso fixou-se na zona de Alhandra onde se dedicou à divulgação cultural entre os operários.
Alhandra conciliava como outras zonas em redor da capital, um industrialismo nascente, onde a vida camponesa das lezírias e do rio congregava diferentes pessoas de uma camada social heterogénea nas suas ocupações mas com vivências muito comuns.
O neutralismo de Salazar durante a 2ª Guerra Mundial não afastaram as condições de imensa privação de direitos e de oportunidades de grandes camadas da população.
Militante comunista acreditava no chamado realismo socialista e na sua obra a preocupação para com os oprimidos, os que viviam uma grande miséria humana, à semelhança de outras zonas do País é notória. É tema da sua obra a falta de oportunidades dos jovens e das crianças para um tempo de sonho e de esperança num futuro adulto com oportunidades. O Homem dependente de relações económicas de exploração são assim por ele tratadas com intensidade.
Chamava-se Soeiro Pereira Gomes e à sua maneira contribuiu para a denúncia de situações de exploração e pobreza que o Portugal do Estado Novo levava a largas camadas do País.
Para os que tiverem interesse em saber mais sobre este escritor, o link baixo, apesar dos cortes, é uma fonte de alguma informação.


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