No Dia Mundial do Livro, um Livro em milhões de livros, uma palavra entre tantas, uma respiração de um manuscrito entre tantos. Uma proposta muito conhecida, talvez menos lida, mas que nos apresenta de uma forma feliz a ligação entre a História e o Livro, como objecto do desenvolvimento cultural e material das civilizações. A História é por de mais conhecida. No essencial o que mais fascina neste Livro é o seu discurso sobre o que representa o Livro, naquela sociedade, mas também o que representa afinal o conhecimento em qualquer sociedade?
Elke Heidenreich sublinha que o livro, a leitura pode criar os dissidentes, pela formação de uma opinião, pelo acto de reflectir. Todos sabemos que todas as ditaduras, em diferentes continentes e de diferentes tempos pretenderam queimar e destruir bibbliotecas e livros, numa fúria tão irracional como inútil. Um sonho velho de fantasmas, como se a morte física de um livro, de uma pintura, de uma escultura pudessem eliminar aquelas palavras, aquelas ideias para toda a eternidade. Não correram os livros e os seus leitores tantos riscos pela demonstração de vida, de emoção que por eles circulavam? A leitura permite criar uma esperança feliz no leitor. A de que é possível concretizar uma acção, uma vontade, um sonho.
Em O Nome da Rosa são todas as Bibliotecas perdidas na História que se revelam, todos os manuscritos que lutaram para nascer para o pensamento humano. Em O Nome da Rosa ouvimos os princípios de muitos censores, o medo do riso, o desconforto com a imaginação, a certeza de que o conhecimento apenas precisa de ser recapitulado, pois não há mais nada de novo para descobrir ou reflectir.
Em O Nome da Rosa ouvimos os valores gastos do Poder que se exerce apenas pelos princípios ancestrais dos que governam para manter a riqueza controlada nos palácios, onde a dúvida é tão aceitável como a verificação da legitimidade de quem o exerce. Os seus actos não carecem de justificação. A sua existência como forma de autoridade é suficiente para garantir que pelo medo se perpetua os caminhos da injustiça. É este o valor de O Nome da Rosa. Talvez o melhor livro sobre os Livros e o seu papel para abrir caminhos para novos mundos de igualdade e esperança.
Elke Heidenreich sublinha que o livro, a leitura pode criar os dissidentes, pela formação de uma opinião, pelo acto de reflectir. Todos sabemos que todas as ditaduras, em diferentes continentes e de diferentes tempos pretenderam queimar e destruir bibbliotecas e livros, numa fúria tão irracional como inútil. Um sonho velho de fantasmas, como se a morte física de um livro, de uma pintura, de uma escultura pudessem eliminar aquelas palavras, aquelas ideias para toda a eternidade. Não correram os livros e os seus leitores tantos riscos pela demonstração de vida, de emoção que por eles circulavam? A leitura permite criar uma esperança feliz no leitor. A de que é possível concretizar uma acção, uma vontade, um sonho.
Em O Nome da Rosa são todas as Bibliotecas perdidas na História que se revelam, todos os manuscritos que lutaram para nascer para o pensamento humano. Em O Nome da Rosa ouvimos os princípios de muitos censores, o medo do riso, o desconforto com a imaginação, a certeza de que o conhecimento apenas precisa de ser recapitulado, pois não há mais nada de novo para descobrir ou reflectir.
Em O Nome da Rosa ouvimos os valores gastos do Poder que se exerce apenas pelos princípios ancestrais dos que governam para manter a riqueza controlada nos palácios, onde a dúvida é tão aceitável como a verificação da legitimidade de quem o exerce. Os seus actos não carecem de justificação. A sua existência como forma de autoridade é suficiente para garantir que pelo medo se perpetua os caminhos da injustiça. É este o valor de O Nome da Rosa. Talvez o melhor livro sobre os Livros e o seu papel para abrir caminhos para novos mundos de igualdade e esperança.
Sem comentários:
Enviar um comentário