«A noite vai bem avançada. Dá-me um fósforo (...) (1)
Lu Yan, Melancolia, citado por Zhu Xiao-Mei, O Rio E O Seu Segredo
Deixamos aqui o nosso protesto contra a violência com que a China continua no Tibete a tratar os tibetanos. Invadido pelos comunistas, em Setembro de 1951 tem sido o palco da destruição continuada de mosteiros, da violência e opressão de uma cultura que se manifesta na impossibilidade de viver as suas ancestrais tradições. Violência e opressão intoleráveis para com o Direito Humano, incapaz de aceitar a prisão e a morte de civis que apenas pretendem assumir a sua tradição civilizacional.
Relembramos aqui o dez de Março de 1959, como uma das tentativas para repor a dignidade de um povo e de uma cultura. A colonização chinesa ameaça a continuidade dessa cultura, especialmente quando é feita sob princípios totalitários. Os princípios que a Revolução Cultural tão bem exprimiu com a sua prática de apagamento de uma consciência colectiva, onde o valor do indivíduo desaparece ao serviço da «grande revolução», que mais não foi que a concretização de um regime totalitário. Passaram assim cinquenta anos sobre esta tentativa de libertação que ainda está por fazer.
Denunciar o mal é a primeira forma de o combater. O mal apenas se alimenta dos que mantendo o seu apoio, justificam os erros sistemáticos de não aceitar o Homem como centro indispensável de todos os direitos de existência.
Denunciar essas paisagens de medo que não devem ser mais aceites é essencial. E denunciar também a pequena, a liliputiana mentalidade de não receber como chefe de Estado, que de facto o é por direito e que do ponto de vista humano é uma imensa alma, O Dalai Lama.
Um Estado, um País, um governo que se recusa a receber um homem desta grandeza só pode estar do lado errado da História e do pensamento humanista. Outros, sem a nossa desastrada incapacidade de viver no presente os valores universais, souberam honrar a tradição cultural europeia construída na dignidade do ser.
Relembramos aqui o dez de Março de 1959, como uma das tentativas para repor a dignidade de um povo e de uma cultura. A colonização chinesa ameaça a continuidade dessa cultura, especialmente quando é feita sob princípios totalitários. Os princípios que a Revolução Cultural tão bem exprimiu com a sua prática de apagamento de uma consciência colectiva, onde o valor do indivíduo desaparece ao serviço da «grande revolução», que mais não foi que a concretização de um regime totalitário. Passaram assim cinquenta anos sobre esta tentativa de libertação que ainda está por fazer.
Denunciar o mal é a primeira forma de o combater. O mal apenas se alimenta dos que mantendo o seu apoio, justificam os erros sistemáticos de não aceitar o Homem como centro indispensável de todos os direitos de existência.
Denunciar essas paisagens de medo que não devem ser mais aceites é essencial. E denunciar também a pequena, a liliputiana mentalidade de não receber como chefe de Estado, que de facto o é por direito e que do ponto de vista humano é uma imensa alma, O Dalai Lama.
Um Estado, um País, um governo que se recusa a receber um homem desta grandeza só pode estar do lado errado da História e do pensamento humanista. Outros, sem a nossa desastrada incapacidade de viver no presente os valores universais, souberam honrar a tradição cultural europeia construída na dignidade do ser.
Lu Yan, Melancolia, citado por Zhu Xiao-Mei, O Rio E O Seu Segredo
3 comentários:
olá!
eu acho horrível o que os chineses fizeram e continuam a fazer aos tibetanos, que são um povo cheio de alma, de uma beleza inexplicável.
sempre tive o sonho de um dia ir ao Tibete, desde pequena, mas sempre me disseram que era muito complicado lá ir, para sonhar com outro país mais simples, mas não consigo. confesso que não sabia muito sobre o estado do país, simplesmente tinha e tenho um fascínio pelo país e pelo seu povo. fique a conhecer melhor o estado do país depois de ler o livro "a filha do Tibete", uma história incrível...
um dia ainda lá vou...
Olá.
Quero deixar aqui todo o meu apoio e carinho ao povo do Tibete.É inadmissível o genocídio cultural e a repressão que tem sido efectuado por parte da China,o pior é a passividade dos governos do Mundo e de organizações mundiais,é lamentável mesmo.
Para sempre... Tibete LIVRE!!!!
Com os melhores cumprimentos,
Rodrigo Ferreira.
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