terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Mozart: escrita de palavras

Palavras de Mozart onde se visualiza o seu génio humano, feito de determinação, vontade, mas sempre preenchido pela consciência da sua voz.

«Ainda estou vivo, e muito bem-disposto (...) temos a honra de conviver com um certo dominicano, que é considerado santo. Eu não acredito (...)» (21 de Agosto de 1770)


«(...) no aposento do imperador se toca música que afu
genta os cães.» (13 de Novembro de 1777)

« (...) outros, que de mim não sabem nada, observam-me com olhos grandes, igualmente risíveis. Pensam que, por eu ser pequeno e jovem, não poderá haver em
mim nada de grande e adulto (...)»
(31 de Outubro de 1777)

«Dêem-me o melhor piano da Europa, mas com uma audiência que nada percebe, ou que nada quer perceber, e que não sente comigo aquilo que toco, e perderei to
do o prazer (...) Pois também aqui tenho os meus inimigos, mas onde é que não os tive? No fim de contas, é sempre um bom sinal (...)»
(Paris, 1 de M
aio de 1778)

«(...) vejo por aqui tantos medíocres que fazem carreira, e eu com o meu talento não deveria ser capaz?» (31 de Julho de 1778)

« (...) infelizmente acredita mais no falatório e rabiscos de outras pessoas que em mim (...) permanecerei o mesmo homem honrado de sempre (...)»
( Carta ao pai, 5 de Setembro de 1781)


«(...) a minha honra está para mim (...) acima de tudo.»
( 19 de Maio de 1781)


(Passagens das cartas de Mozart ao seu pai)
Wolfgang Amadeus Mozart, Uma Vida Secreta

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