Era uma vez um menino que se chamava José e vivia numa comunidade recolectora, ou seja, era um menino nómada.
O rapaz não gostava da vida que tomava porque não tinha casa fixa, andava sempre de um lado para o outro, devido à caça e à pesca diminuirem.
O José não gostava da vida que tinha porque comia carne crua e fria, dormia com frio e outras coisas de que ninguém gosta, porque afinal, ele só tinha nove anos.
Com o passar do tempo, o menino foi crescendo e com quinze anos, teve de começar a aprender a caçar e a pescar, a desenhar figuras nas paredes das grutas, embora não compreendesse qual era o seu significado.
Para caçar ele teve de aprender a fazer bifaces, arpões e pontas de flechas (ponta de lança). A única coisa que ele não sabia fazer, era o biface.
Então, perguntou ao pai como se fazia e entre muitas outras coisas, mais uma vez o pai explicou-lhe:
- Ouve, meu rapaz, para se fazer um biface, terás de pegar em duas pedras e bater uma na outra até que uma delas fique com a ponta em bico. E assim fez o José, que aprendeu rapidamente e até achava a tarefa divertida.
A recolecção baseava-se na recolha daquilo que a Natureza lhes oferecia: grãos, frutos silvestres (amoras, avelãs, bolotas), raízes tenras, mel, ovos de pássaros, moluscos marinhos (mexilão e ameijoas).
Com a descoberta do fogo, estes seres passaram a poder assar os alimentos, aquecerem-se nas noites frias, a espantar os animais ferozes e a iluminar as cavernas.
A arte rupestre baseava-se em gravuras e pinturas que eles gravavam e pintavam nas paredes das grutas, e nas pedras, ao ar livre.
Com a descoberta do fogo, o José passou a gostar da sua vida.
E assim termina a minha história, explicando como viviam estes homens, incluindo o José.
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