«Era uma vez um menino que passava horas e horas namorando as estrelas. Ele morava muito longe, numa pequena cidade dos estados Unidos e, à noite, quando a Lua cheia brilhava, nos céus da sua terra, o menino ficava imóvel, olhando o enorme disco prateado. Todos os seus colegas conheciam o seu grande sonho e, se alguém zombava dele, o menino, muito sério, afirmava:
- Eu ainda vou até lá, vocês vão ver!
O tempo foi passando e o menino cresceu. Entrou para a força aérea do seu país. Pilotou diversos aviões, esteve numa guerra e, quando voltou, recebeu muitas medalhas e disseram que ele era um herói. Casou-se, teve filhos e continuou a estudar, na tentativa de um dia poder realizar o seu velho sonho.
Vezes sem conta, nas noites de luar, olhando para o alto, o menino, já com algumas mechas de cabelos grisalhos emoldurando um rosto ainda jovem, pensava:
- É .... está longe, mas eu ainda vou até lá!
Algum tempo depois, o mundo acordou com a novidade. Em todos os jornais as manchetes eram as mesmas, a notícia corria de boca em boca: o Homem estava a chegar à Lua.
As televisões e as rádios de todo o planeta estavam sintonizadas para receber, ao vivo, as imagens e o som da realização do grande feito do ser humano. a meta da viagem espacial tripulada. Lá estava a escada do módulo reflectida em todos os ecrãs de televisão. Era o momento decisivo. Pouco a pouco desceu um vulto todo branco, ensaiou os primeiros passos no solo lunar e, finalmente, soltou-se da escada, caminhando pelo chão do satélite da Terra.
Ali, naquele instante histórico, parado, fitando o globo terrestre, não estava o oficial experiente e supertreinado, não estava o cientista nem o astronauta: quem estava ali, com a voz embargada pela emoção, era o menino Neil, Neil Armstrong, o menino que sonhava com a lua.»
Vezes sem conta, nas noites de luar, olhando para o alto, o menino, já com algumas mechas de cabelos grisalhos emoldurando um rosto ainda jovem, pensava:
- É .... está longe, mas eu ainda vou até lá!
Algum tempo depois, o mundo acordou com a novidade. Em todos os jornais as manchetes eram as mesmas, a notícia corria de boca em boca: o Homem estava a chegar à Lua.
As televisões e as rádios de todo o planeta estavam sintonizadas para receber, ao vivo, as imagens e o som da realização do grande feito do ser humano. a meta da viagem espacial tripulada. Lá estava a escada do módulo reflectida em todos os ecrãs de televisão. Era o momento decisivo. Pouco a pouco desceu um vulto todo branco, ensaiou os primeiros passos no solo lunar e, finalmente, soltou-se da escada, caminhando pelo chão do satélite da Terra.
Ali, naquele instante histórico, parado, fitando o globo terrestre, não estava o oficial experiente e supertreinado, não estava o cientista nem o astronauta: quem estava ali, com a voz embargada pela emoção, era o menino Neil, Neil Armstrong, o menino que sonhava com a lua.»
in, Benedito Polch, Experiências em Comunicação e Expressão
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