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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dia da Terra III



No dia Mundial da Terra uma mensagem de um «Selvagem» para os homens civilizados deste Tempo

«É possível comprar ou vender o céu e o calor da terra? Tal ideia é estranha para nós. Se não possuímos a frescura do ar e o brilho da água, como podem comprá-los? Cada pedaço desta terra é sagrado para o meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada areia da praia, cada bruma nas densas florestas, cada clareira e cada insecto a zumbir são sagrados na memória do meu povo. A seiva que corre através das árvores carrega as memórias do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem, quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos nunca esquecem esta bonita terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. A flores perfumadas são nossas irmãs, o cervo, o cavalo e a grande águia são nossos irmãos. Os cumes rochosos, os sulcos húmidos dos campos, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem à mesma família.

Deste modo, quando o Grande Chefe manda dizer que quer comprar a nossa terra, ele pede muito de nós. (...) Assim, consideraremos sua oferta de comprar a nossa terra. Mas não será fácil, pois esta terra é sagrada para nós. Esta água brilhante, que corre nos riachos e rios, não é somente água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada e devem ensinar às vossas crianças que ela é sagrada, e que cada reflexo do espírito, na cristalina água dos lagos, revela acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz dos meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, eles saciam a nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos a nossa terra, vocês devem lembrar-se e ensinar às vossas crianças que os rios são nossos irmãos, e vossos também, e que devem, daqui em diante, dar aos rios a bondade que dariam a qualquer irmão. O homem vermelho sempre temeu o avanço do homem branco, como a névoa da montanha corre antes do sol da manhã. Mas as cinzas dos nossos pais são sagradas. Suas sepulturas são solo sagrado e, portanto, estas colinas, estas árvores, esta porção do mundo, são sagradas para nós. Sabemos que o homem branco não entende os nossos costumes. Uma porção da terra, tem o mesmo significado que qualquer outra, como um forasteiro que vem à noite e tira da terra tudo o que necessita.

A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, continua simplesmente seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus pais. E não se importa. Rouba a terra de seus filhos. E não se importa. As sepulturas de seus pais e os direitos de seus filhos são esquecidos.
Trata sua mãe, sua terra, seu irmão, como coisas para serem compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou contas coloridas. Seu apetite devorará a terra e deixará somente um deserto.

Não há lugar calmo nas cidades do homem branco. Nenhum lugar para escutar o desabrochar das folhas na primavera ou o bater das asas de um insecto. Mas talvez seja porque sou um selvagem e não compreenda. O ruído parece apenas insultar os ouvidos. E o que resta da vida, se o homem não pode escutar o choro solitário de um pássaro? (...) Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. (...) É o fim da vida e o começo de uma sub-vida. (...)

Guardem, na memória das suas almas, como era esta terra quando vocês se apossaram dela. E com todas as vossas forças, com todas as vossas almas, com todos os vossos corações, preservem esta terra para as vossas crianças, e a amem como Deus ama a todos, uma coisa nós sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é preciosa para ele. Mesmo o homem branco não pode estar isento do destino comum. Apesar de tudo, podemos ser irmãos. Veremos.»

Excertos do discurso do Chefe de Seatlle (1855)
(lìder do povo Duwamish)
, in «Seattle Historical Society»



(Imagem - Pál Szinyei Merse, Pipacsos mezo (Um Campo de Papoilas), Galeria Magyar Nemzeti

in, O Impressionismo, Direcção de Ingo F. Walther)




Dia da Terra II

No dia vinte e dois de Abril celebra-se o Dia da Terra.
A acção destruidora do homem sobre os habitats naturais é demasiado evidente. E até os santuários naturais, locais de reserva da vida natural estão ameaçados. É costume nestes dias expor todas as consequências da acção do homem e o conjunto de intenções, sempre grandiosas que os estados nacionais e os governos irão a partir de cada momento concretizar.

Na medida em que ao Homem ainda não parece suficiente toda a destruição causada, com consequências sobre a qualidade de vida de milhões da espécie humana, deixamos antes, as imagens desta Terra e aquilo que futuras gerações poderão perder, um Planeta grandioso e fascinante.



Dia Mundial da Terra I


Uma das muitas campanhas que hoje se assinalam para chamar à atenção de todos para os perigos que a casa comum da Humanidade sofre com as alterações provocadas pela acção do homem. Um convite à consciência de todos para os recursos físicos que se vão esgotando, para a qualidade da água e do ar, para as diferentes espécies que o habitam e para sobrevivência de muitos milhões de pessoas que vivem as dificuldades de uma utilização desajustada e irracional do Planeta.

(Imagem, in mendocino.edu)

sábado, 28 de março de 2009

Ajudar na Defesa da Terra


Sydney, uma cidade australiana teve em 2007 a ideia brilhante de por uma hora apagar apagar as luzes e assim defender o Planeta da acção humana sobre os elementos naturais. O ano passado muitas cidades e ainda mais milhões de pessoas participaram neste movimento de solidariedade para com a Terra.
Hoje, entre as 20.30 e as 21.30 podemos em cada uma das nossas casas fazer o mesmo e começar a contribuir para
a diminuição dos problemas ambientais que ameaçam o nosso Planeta e a vida nas suas diversas formas, hoje e amanhã, que pelos sinais recebidos todos sabemos estar muito perto.
Não requer qualquer esforço.
Participe.

Aos interessados aqui fica o link desta campanha :

http://www.youtube.com/watch?v=aeYugbX8YDU