quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Amnistia Internacional














COLÓQUIO “Educação para os Direitos Humanos”

28 de OUTUBRO. Encontro com a AMNISTIA INTERNACIONAL.

Estiveram envolvidas as turmas do 7ºA, 7ºC, 8ºA e 9ºC.

A organização esteve representada pelo Dr. Daniel Oliveira que dinamizou a actividade a partir de um discurso dinâmico e mobilizador dos jovens presentes. O constante recurso à comunicação directa permitiu que os conceitos de direitos humanos, igualdade, diversidade, respeito pelo outro fossem naturalmente entendidos e assimilados. Se o caminho foi desbravado pelo Daniel foram os alunos que chegaram à descoberta.

A par deste percurso, outro houve que nos levou ao conhecimento da ONG (organização não governamental) que convidámos - AMNISTIA INTERNACIONAL. Fomos informados da sua origem, dos objectivos e da acção que desempenha no mundo.

Pela força dos ideais, argumentos, vivências, valores transmitidos, pensamos ter sido altamente positivo este Encontro. Fazer com que os alunos entendam a vida muito para além do seu umbigo é obrigação da escola e do organismo vivo e actuante que deve ser a Biblioteca. Chegar ao respeito pelo outro e pelo diverso está na nossa mira. Por isso pensamos ter dado um contributo (ainda que pequeno!) nesse sentido.

A avaliação da actividade será feita também por fichas a entregar a professores e alunos.

A professora bibliotecária
Emília Oliveira

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Prémio Nobel da Literatura


Mario Vargas Llosa recebe o 103.º Prémio Nobel da Literatura. É o décimo primeiro autor de língua espanhola a receber a distinção, depois de laureados como Camilo Jose Cela (1989), Gabriel Garcia Marquez (1982), Pablo Neruda (1971) ou Gabriela Mistral (1945). O autor de língua espanhola que mais recentemente venceu o Nobel literário foi o mexicano Octavio Paz, em 1990.



Detentor de dupla nacionalidade espanhola e peruana, Llosa nasceu em Arequipa, no sul do Peru, a 28 de Março de 1936. Depois de uma passagem pela Bolívia com a família e já no regresso ao seu país, Llosa estudou na Academia Militar Leôncio Prado de Lima, ingressando depois no curso de Letras em Lima. Seria através de uma bolsa para prosseguir os estudos que chega a Madrid, onde faz o doutoramento. Acabou por trocar Madrid por Paris, onde além de professor de Espanhol é tradutor e jornalista da agência noticiosa France Press.


Além dos ensaios, romances, novelas e teatro traduzidos em todo o mundo, o escritor é ainda conhecido pelas posições políticas que assumiu, nomeadamente na revolução cubana, tendo mesmo deixado Espanha e vivido em Havana.



Em 1971 Llosa afasta-se da revolução castrista e dos movimentos de extrema-esquerda, justificando-o com a oposição à existência de um “líder máximo”. Regressa de novo a Espanha, onde em 1993 consegue a dupla nacionalidade.
O peruano, de 74 anos, foi distinguido "pela sua cartografia das estruturas de poder e pelas suas imagens mordazes da resistência, revolta e derrota dos indivíduos", justifica a Academia em comunicado divulgado poucos minutos após o anúncio do Nobel.

O escritor, que havia sido distinguido em 1986 com o Prémio Príncipe das Astúrias, venceu no ano seguinte o Prémio Cervantes. A sua dedicação literária a causas sociais seria, desta forma, reconhecida. “Muito comovido e entusiasmado”, foram as primeiras palavras do autor, após tomar conhecimento do prémio.




Poderá consultar a página electrónica do autor, que lhe permitirá obter mais informações sobre a vida e obra do mesmo, em http://www.mvargasllosa.com/.






Imagem in http://joluibor.files.wordpress.com/2008/11/mario11.jpg